O domingo ainda me leva a pensar nos dias que o antecederam: 15 e 16, sexta e sábado, respectivamente. Neles, os caminhos culturais de Barbacena ganharam novos destinos.
A Academia Barbacenense de Letras e a Fundação Porphyria e José Máximo de Magalhães se tornaram parceiras realizando a primeira edição do Festival Literário de Barbacena – FLIBA 2024, justamente procurando oportunizar, valorizar e divulgar a produção literária desta região.
O FLIBA faz parte das múltiplas propostas do fazer cultural a serem desenvolvidas por
estas entidades, todas buscando priorizar o ser humano enquanto capaz de desenvolver suas habilidades de pensamento através de grande diversidade de recursos.
O FLIBA foi resultado de um entusiasmo unívoco de pessoas determinadas a tornar real este sonho. Muito devemos ao acadêmico Ricardo Salim, a Rodrigo Geoffroy, Presidente da ABL, a Vinicius Cruz Machado, Presidente da FPJMM, aos Acadêmicos Luciano Alencar Cunha, Edson Brandão e outros. Todos de igual devoção à causa.
Outra razão do sucesso alcançado foi o envolvimento de participantes altamente garbaritados explanando ou expondo temas de alto interesse. Começaram evocando ” O Santo Protetor” ( Obra do renomado Dr. Geraldo Barroso), concedendo espaço para “As línguas do Brasil, para a “Companhia de inventos” com a graça e beleza das ” Marionetes a fio”, para a literatura jurídica, para o vinho e um bom livro, para a sociedade e a literatura, e ainda, o teatro na literatura .
Há que se distinguir ainda, a presença do Presidente da Academia Mineira de Letras – Sr. Jacinto Lins, orador durante a abertura do Festival. Notifica – se também a presença de
vários autores expositores.
Alguns lançamentos de livros antecederam o momento final com Andytias Mourão, membro da ABL, aplaudido de pé com suas considerações sobre o fim do escritor, literatura, redes sociais e inteligência artificial. Autor de mais de quarenta obras, nos honrou com o lançamento de seu último livro de poemas, ESTUPIDEZ, já bastante elogiado pela crítica especializada.
A FLIBA se revestiu de muito sucesso sinalizando que ” tudo vale a pena se alma não é pequena”!
(Áurea L C Vasconcelos Grossi ocupa a Cadeira 34 da Academia Barbacenense de Letras – texto extraído de seu perfil no Facebook)