Gente do Povo

Mário Celso Rios

 

A maior vingança do povo,

Contra as opressões é

Sua autenticidade simples.

O povo se enfeita,

Pula, dança, faz troça

E fica feliz.

 

Povo que pouco ri,

Só chora, pode até ficar feliz?

 

Resposta não há.

Enquanto houver gente,

Haverá povo.

Eu sou gente.

Sou povo.

Gente do povo.

O resto não cuido.

Dane-se pra lá!

 

Poema de Mário Celso Rios publicado no Anuário da Academia Barbacenense de Letras, em 1984, página 61