A BARBACENA DE MARIA LACERDA DE MOURA
Angela Maria Rodrigues Laguardia
(texto originalmente publicado na Revista número 84 da Academia Mineira de Letras)
Muitas mulheres tiveram seus textos marginalizados, silenciados e até mesmo esquecidos por não corresponderem aos propósitos ou ideários de sua época. Nessa constelação de “estrelas apagadas”, vamos encontrar Maria Lacerda de Moura, autora de várias obras e conferências e de inúmeros artigos em periódicos.
Maria Lacerda de Moura (1887-1945) foi educadora, escritora, oradora brilhante, jornalista, intelectual militante e uma “feminista utópica”, como a denominou a estudiosa de sua obra Miriam Lifchitz Moreira Leite, no subtítulo de sua antologia (LEITE, 2005), que reúne excertos de algumas das obras da pensadora.
Silenciada por décadas, a sua voz polêmica e original emerge novamente no fluxo feminista dos anos 70, com a tese Outra face do feminismo, de Miriam Lifchitz Moreira Leite. Esse resgate faria justiça àquela que foi pioneira na área dos Estudos sobre a Mulher no Brasil. Em 1921, Maria Lacerda funda em São Paulo a Federação Internacional Feminina, junto com outras mulheres paulistas e santistas, e, ao redigir os estatutos da Federação, coube-lhe o pioneirismo de sugerir a seguinte cláusula: “Trabalhar pela criação de uma cadeira de História da Mulher, sua evolução e sua missão social, em todas as escolas femininas” (LEÃO, [192-] apud LEITE, 1984, p. 82).
Autodidata, foi incompreendida por muitos dos seus posicionamentos, que contrariavam a sociedade, a política e as crenças religiosas vigentes. Maria Lacerda exerceu diversos papéis e, corajosamente, traçou o seu caminho. A sua força se originava de seus ideais educacionais, humanitários e espirituais, que ultrapassam, sem dúvida, o mote inicial de “feminista utópica”. Não era comum a existência de mulheres combativas, intelectuais e espiritualizadas ao mesmo tempo e “naquele tempo”.
Seus escritos iniciais, que antecedem a fase paulista, quando ainda morava em Barbacena, foram muito significativos e ajudam a compreender as suas motivações, ideias e ideais e, sobretudo, a sua constante busca pelos alicerces ou pilares da evolução humana ao longo de sua existência.
Maria Lacerda nasceu em Manhuaçu, em 1887, mas, quando ela tinha quatro anos, em 1891, sua família transferiu-se para Barbacena, onde o pai, Modesto Araújo Lacerda, exerceria o cargo de oficial do Cartório dos Órfãos. Em 1892, iniciou suas primeiras letras no Externato de Freiras do Asilo de Órfãos, experiência que recorda em seu texto “Autobiografia”, de 1928 (publicado no periódico O Combate, em 1929), no qual já se revelam suas agudas observações, apesar da pouca idade, entre os seis e os dez anos:
[…] percebi o espírito de classe, de casta e a injustiça com que os católicos estabelecem a diferença econômica e de dominismo entre os colegiais e respectivas famílias, no trato aos ricos, aos potentados, e no desprezo e exploração para com os pobres, os humildes e os de cor. Foi uma das belas experiências de minha vida. E quem sabe a sabedoria com que meu pai agiu, confiante em si mesmo, para, com o exemplo, nos apontar caminho diverso? (MOURA, 1929, p. 3).
A memória do pai é reverenciada no mesmo artigo como exemplo de caráter e reconhecimento pela formação de seu caráter, “[…] como qualquer coisa de santo dentro de mim [dela] mesma. Era [o pai] uma alma grande, incompatível com a vida social” (MOURA, 1929, p. 3).
Maria Lacerda era filha de pai espírita convicto, anticlerical e maçom. E vivia sob a atmosfera adversa de uma cidade provinciana, onde o clero mantinha o controle sobre o ensino e as relações familiares e sociais e a educação da mulher ficava restrita ao papel de esposa e mãe, mesmo do ponto de vista de positivistas brasileiros da Primeira República, que preconizavam isto: “Só Excepcionalmente a Mulher pode exercer funções intelectuais ou práticas destinadas ao Homem” (TEIXEIRA MENDES, 1908, p. 49, 103 apud LEITE, 1984, p. 23-24).
Após quatro anos no colégio católico e com aulas particulares, em 1899 ela ingressa na Escola Normal Municipal de Barbacena, onde, a partir de 1908, seria professora de Pedagogia, Psicologia Experimental, Higiene e Trabalhos Manuais, tendo dirigido um paedagogium. Durante esse período, aos 17 anos, ela se casou com Carlos Ferreira de Moura, com quem não teve filhos, e, em 1912, adotou um sobrinho, Jair, e uma órfã, Carminda.
A ânsia pelo conhecimento e o compromisso com a educação levariam Maria Lacerda a procurar métodos inovadores de educação e, por isso, mais tarde, a adotar a pedagogia libertária do espanhol Francisco Ferrer y Guardia (1859-1909), assim como a refletir sobre a pedagogia científica da médica italiana Maria Montessori, cuja citação introduz sua obra Lições de pedagogia (1925), considerada um tratado inovador de educação e pedagogia.
Em 1912, começa a escrever crônicas para um jornal local e seus primeiros apontamentos sobre pedagogia. A partir desse período, ela participa ativamente na Liga Barbacenense contra o Analfabetismo, com objetivo de oferecer gratuitamente à camada menos favorecida da sociedade “os meios de aprender a ler, escrever e contar, além de noções essenciais de desenho”. E, em 1916, ela participa da criação do primeiro curso feminino da Liga, a Escola Conde de Prados, que dirige. O curso funcionava à noite, mas, apesar do grande número de alunas matriculadas, muitas não podiam comparecer; por causa do trabalho nas casas em que ganhavam a subsistência, não eram liberadas para ir à escola. Maria Lacerda, lança, então, em jornal local, um “apelo público” à boa vontade das famílias de Barbacena para que colaborem com as ações da liga. Maria Lacerda ainda participa da Liga Feminina Barbacenense, promovendo saraus e festas artísticas e outras atividades com o objetivo de arrecadar fundos para a construção da Vila D. Viçoso, um conjunto de casas populares destinadas aos menos favorecidos, e um lactário. E trabalhou arduamente para o êxito desses projetos e de outros, ligados à proteção da infância e dos desfavorecidos.
Em 1918, Maria Lacerda publica a sua primeira obra, Em torno da educação, coletânea de artigos publicados em periódicos da cidade, que dedica ao pai Modesto Lacerda, com as seguintes palavras: “A ti, que me ensinaste que a Terra é um grande laboratório onde cada alma se purifica. A ti, meu Pai, que me fizeste compreender que, na Natureza, tudo trabalha tudo evolui […]” (MOURA, 1918, p. 4).
O poeta Honório Armond, com quem convivia e a quem admirava, é tema de um dos artigos da coletânea; sobre ele, ela profetizou: “A poesia de Honório Armond vai assinalar, no Brasil, o período de evolução por que passa o planeta, sob o ponto de vista filosófico-religioso. E… faz pensar!” (MOURA, 1918, p. 114).
Nesse período, ela acompanha o movimento sufragista de Bertha Lutz, líder destacada desse movimento, com quem se corresponde e vem a colaborar com a criação da Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, no Rio de Janeiro, em 1918.
No ano seguinte, 1919, Maria Lacerda publica seu segundo livro, Renovação. Em seu prefácio, testemunha a sua própria “renovação” através da aquisição do conhecimento e se dirige às mulheres do País, alertando-as e exortando-as a fazer o mesmo:
Falta-nos instrução. A mulher continua ignorante. Não temos literatura feminina. A brasileira não lê. É preciso que ela saiba que o homem não a libertará e: “só a mulher libertada pode libertar o homem”. Faz-se mister divulgar a instrução sólida, a verdadeira instrução. É necessário que a mulher ocupe o lugar que lhe é reservado, de justiça entre os homens. […]. É indispensável que a mulher trabalhe pela mulher. (MOURA, 1919, p. 16)
O primeiro capítulo do livro traz o título “Feminismo” e é iniciado com a definição da palavra:
[…] recentemente criada, designa as reivindicações tendentes a fazer reconhecer os direitos da mulher. Feminismo universitário o movimento acessível à intromissão da mulher em todos os ramos de estudos, em todas as carreiras. “A trabalho igual salário igual” — fórmula, divisa do feminismo. É ele, atualmente, um dos inimigos do casamento: os homens nas suas exigências egoísticas não podem ser autoritários com a mulher instruída e conhecedora dos seus direitos. (MOURA, 1919, p. 21)
Com argumentação empenhada, citações de obras e de muitos nomes que ilustram o seu conhecimento sobre o tema e seu empenho em prol da mulher, Maria Lacerda desenvolve o capítulo e discorre sobre a atuação do movimento feminista em diferentes países. Ela aborda também assuntos que eram considerados tabu na época, como a questão da prostituição e sua ligação com a miséria, o desamparo das viúvas pobres e das mulheres que sofreram violência e, ainda, a diferença entre a remuneração do trabalho feminino e do masculino.
Suas preocupações e sua escrita eram moldadas pela franqueza e pela convicção de seus ideais, mesclando-se com seus anseios espiritualistas, como podemos constatar neste excerto:
Educação e instrução, princípios de uma moral nova, escolas superiores, universidades femininas, associações, centros de propaganda — eis o que as mulheres de todas as nações precisam a fim de dirigir as aspirações feministas para um ponto único: Solidariedade, Harmonia e Amor. (MOURA, 1919, p. 40)
Abrimos aqui um parêntese, para citar parte da crítica de José Oiticica, no jornal Voz do Povo, sobre a obra Renovação:
É verdadeiramente prodigioso que tal livro se haja escrito num recanto enfeudado ao clero e aos politicastros. Ainda mais, que esse livro seja de uma mulher mineira […]. Surgir um livro desses cintilante, vigoroso, semirrevolucionário, naquele meio tradicionalista, conservador, ultracatólico e politiqueiro afigura-se um prodígio incrível. (OITICICA, 1920, grifo nosso)
Maria Lacerda foi uma das poucas feministas envolvida com o movimento operário e sindical do País, por acreditar que a luta feminista deveria ser parte integrante do combate social. Suas primeiras conferências aconteceram na Liga dos Homens do Trabalho, em 1919, em Barbacena.
A primeira, “Por que vence o porvir?”, ela a dedica aos operários de seu país, em tom profético, narrando passagens importantes da história da evolução da humanidade, com exemplos de seus principais filósofos, até chegar ao cristianismo, para depois falar de sua época, dos costumes questionáveis daquela sociedade, da importância da conscientização sobre as marchas dos governos e das desigualdades sociais:
[…]. Saiamos da letargia. Trabalhemos para a Renovação. Tudo reforma. Do berço ao túmulo roçamos pela mentira. Proclamemos a verdade. Só a verdade é lei, é honra, é justiça. Só a verdade merece o culto dos homens. […]. Proclamemos a verdade, sim, emancipando-nos das pequenas minudências da vida, das paixões que desgastam, do fanatismo pessoal que cega. Olhemos horizontes mais amplos. […]. Falta a instrução para a clarividência moral, falta a instrução sólida que dá valor, que insufla energia, que dignifica e sublima.
Que a mulher vibre também em meio do clamor fremente do toque de clarim. Que o operário por si se levante: que exija o pão e a instrução, que espalhe a boa semente, a leitura sã que dá força e vigor, que ensina e corrige […].
Que o operário se levante e proteste: tem direito pelos séculos de trabalho, de sacrifícios, de arte e de civilizações que lega à posteridade. Instruí-vos. Abri vosso entendimento à grande harmonia que canta em torno das nossas almas. Perscrutai o passado. Entregai-vos ao futuro. (MOURA, 1919, p. 12-20)
Em 1920, Maria Lacerda profere sua primeira conferência fora da cidade de Barbacena, com o título “A mulher brasileira e o problema trabalhista”, na Federação Operária Mineira de Juiz de Fora. E a segunda, “Idealismo”, em 1921, no Real Centro Português, na cidade de Santos (SP).
Em fervilhante momento, suas publicações, novos contatos e leituras, entre elas obras teosóficas e positivistas, ampliariam seu horizonte e apontariam para novos caminhos.
Assim, em 1921, ela muda-se para São Paulo, onde divergências de ordem ideológica afastaram as líderes Bertha Lutz e Maria Lacerda, o que fez com que ela se desinteressasse pela luta em prol do sufrágio feminino. Junto com mulheres de São Paulo e de Santos, em 1921, Maria Lacerda funda a Federação Internacional Feminina.
Entretanto, em 1922, lega o cargo a Bertha Lutz, que fundaria em agosto do mesmo ano a Federação Brasileira para o Progresso Feminino, com militantes por todo o País em prol do voto feminino.
Três conferências importantes sublinham seu percurso em 1922: “A emancipação da mulher”, proferida na Federação Internacional Feminina, em São Paulo; “A fraternidade e a escola”, na União dos Trabalhadores Gráficos, também em São Paulo; e “A mulher e a maçonaria”, em Santos, na Loja Maçônica 14 de Julho. É certo que as duas últimas conferências tenham sido publicadas em opúsculos.
Em fevereiro de 1923, Maria Lacerda funda e edita a revista Renascença. Em seu primeiro número, a revista traz o artigo “A mulher e seus direitos no futuro”, da escritora e feminista portuguesa Anna de Castro Osório. E ainda divulga artigos relacionados com a luta pela emancipação feminina, a educação, as artes plásticas, a música e a poesia. A revista teve cinco edições, mas, segundo ela, terminou por causa de dificuldades financeiras.
Seu interesse pela formação intelectual e pela emancipação da mulher se tornaria ainda mais contundente com o lançamento de sua obra emblemática, A mulher é uma degenerada, em 1924.
O seu título parte do anátema “A mulher é uma degenerada”, lançado pelo professor e psiquiatra Miguel Bombarda em seu livro Lições sobre epilepsia e as pseudoeplepsias. E o primeiro capítulo se desenvolve em tom de réplica, cuja justificativa é referenciada na epígrafe que o antecede:
A mulher é uma degenerada. É uma série de reflexões e, como não tenho a autoridade do cientista senão as minhas leituras e as observações de cada dia — preciso apoiar-me nos cientistas. Não roubo: não faço como aqueles que citam porquanto copiam… Não sigo o exemplo numeroso dos tais cientistas que nos dão como se fossem de primeira mão — teses muitíssimo nossas conhecidas. Reivindico os meus direitos: o que é meu — é muito meu. (LACERDA, 1932, p. 18)
Apoiada por um espírito científico, Maria Lacerda discute, por partes, as afirmações de Bombarda em torno da degenerescência feminina. As alusões, citações e nomes nesse capítulo-resposta respaldam a sua retórica combativa e provocante. Essas reflexões possibilitam lançar um olhar sobre as teorias científicas[1]que enfocavam a mulher no final do século XIX e no começo do século XX, bem como a compreensão da sua luta pela causa da mulher.
A obra teve três edições, sendo a última de 1934. Foi publicada no exterior e teve recepção crítica muito favorável em jornais e revistas do Brasil, do Uruguai, da Argentina, do Chile e de Portugal.
Durante o período em que esteve em São Paulo, Maria Lacerda encontrou a capital em plena efervescência: o progresso e a industrialização; os movimentos operários, que se organizavam, com a participação das mulheres; o movimento libertário do anarquismo e outras ideologias da esquerda. Seu contato com ativistas políticos, escritores brasileiros e estrangeiros e trabalhadores e sua colaboração em jornais, anarquistas ou não, além de suas conferências, participações em festivais, ou outras tantas atividades que exerceu como escritora e jornalista não a afastaram de seus ideais educacionais nem de seus princípios místicos e pacifistas.
Seu posicionamento antifascista, principalmente através do jornal O Combate, provocaram o empastelamento do jornal pró-fascista italiano Il Piccolo, cuja sede tinha sido invadida por estudantes que defendiam a escritora, caluniada em um artigo. Esse episódio provocaria a iniciativa de sua mudança para Guararema, em 1928.
Ali, viveu em uma comunidade rural à margem do Rio Paraíba, lecionou e conviveu com outros idealistas e individualistas — denominados objetores de consciência da Primeira Guerra Mundial. Durante este tempo, pronunciou muitas de suas conferências pacifistas no Uruguai, na Argentina e em várias cidades do estado de São Paulo, além de ter escrito o maior número de suas obras, que aqui omitimos.
Em 1935, ela faz um apelo às mulheres brasileiras para a fundação de um Comitê Feminino contra a Guerra, publicado no periódico paulista A Lanterna, em 2 de novembro de 1935 (MOURA, 1935).
No mesmo ano, com a repressão do governo de Getúlio Vargas, veio a perseguição dessa comunidade. Maria Lacerda manteve-se escondida durante algum tempo e voltaria a Barbacena em 1937, mas não seria bem recebida.
Em 1938, ela se muda para o Rio de Janeiro, onde publica sua 15.ª obra, Português para os cursos comerciais, em 1940, e pronuncia sua última conferência, “O silêncio”, em 1944, na sede da Ordem Rosacruz.
Em 1945, Maria Lacerda vem a falecer no Rio de Janeiro. Em 2015, a cidade comemorou 450 anos. Em 4 de março de 2015, a revista Veja, em edição especial, trouxe nomes ilustres da cidade ou que fizeram parte de sua história. Nos verbetes, organizados por temas, encontramos um título — “Seu lugar era na frente: elas tinham atitude” —, e, entre tantas mulheres ilustres, como Chiquinha Gonzaga, Júlia Lopes de Almeida e outras, se encontrava MARIA LACERDA DE MOURA (SEU LUGAR…, 2015, p. 72).
REFERÊNCIAS
LACERDA, Maria. A mulher é uma degenerada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1932.
LAGUARDIA, A. Maria Lacerda de Moura e Miguel Bombarda: perspectivas da ciência no limiar do século XX. In: LOUSADA, Isabel; GONÇALVES, Maria José (ed.). Women, Science and Globalization: What’s Up? Lisboa: Amonet, 2012. p. 121-129.
LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Outra face do feminismo: Maria Lacerda de Moura. São Paulo: Ática, 1984.
LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Maria Lacerda de Moura: uma feminista utópica. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2005.
MOURA, Maria Lacerda de. Em torno da educação. São Paulo: Teixeira, 1918.
MOURA, Maria Lacerda de. Renovação. Belo Horizonte: Typ. Athene, 1919.
MOURA, Maria Lacerda de. Autobiografia. O Combate, São Paulo, n. 5110, p. 3, 3 ago. 1929.
MOURA, Maria Lacerda de. Guerra à Guerra. A Lanterna, São Paulo, n. 402, nov. 1935.
OITICICA, José. Renovação. Voz do Povo, Rio de Janeiro, p. 22-25, fev. 1920.
SEU LUGAR era na frente: elas tinham atitude. Veja, São Paulo, n. 9, p. 72, 4 mar. 2015.
[1] O artigo completo sobre o tema encontra-se em Laguardia (2012, p. 121-129).