Tarefa árdua suceder a trabalhos muito bem elaborados por meus pares na ABL – Academia Barbacenense de Letras. “Totoca – A Centenária Menina”, organizada pelo Confrade Sérgio Ayres e o trabalho de pesquisa promovido por Edson Brandão exaurem os fatos e a vida pública de Maria Leite de Castro Coutinho, a Dona Totoca. Nesse sentido, busquei efervescer meus conhecimentos sobre Totoca de outras formas, porém seguindo os mesmos caminhos outrora percorridos pelos meus pares.
Ao pesquisar a vida e a história de Maria Leite de Castro Coutinho foi fácil perceber que ela transcendeu seu tempo e por isso não é possível começar a relatar sua trajetória exatamente a partir da data de seu nascimento, no dia 11 de abril de 1918. Então, este é o convite e a senha para voltarmos ao século XIX, mais precisamente, no ano de 1.894, no dia 13 de fevereiro, quando nasceu Álvaro de Azeredo Coutinho. A história que passo a contar vai se encarregar de fazer os elos e entrelaçar os fatos.
Álvaro era filho de Francisco de Azeredo Coutinho e Hermínia Dalloz de Azeredo Coutinho, o penúltimo entre os cinco filhos do casal. Uma fatalidade caiu sobre a família e os cinco irmãos foram criados separadamente. Álvaro foi criado por um casal então sem filhos, Ernesto Monteiro do Nascimento e Ana Moreira do Nascimento. Assim foi adotado o sobrenome Monteiro ao seu registro. Vivaz e bastante inteligente, Álvaro recebeu seus primeiros ensinamentos na fazenda dos pais adotivos, sob as orientações cristãs da Senhora Ana Moreira, que não raras vezes se viu embaraçada com as perguntas formuladas pelo jovem Álvaro.
O tempo passou, mas a curiosidade de Álvaro em aprender, não. Conta a história que Coronel Ernesto, pai adotivo de Álvaro, era um homem empreendedor, culto e pioneiro na construção de estradas de rodagem pela região. Afirmam os registros que a primeira interseção pública de Álvaro Coutinho foi na inauguração da Estrada Autoviação Sudoeste Mineira, atuando como orador e colhendo efusivos aplausos. Anos mais tarde, em 1963, no extinto jornal Cidade de Barbacena, Coutinho publicou a crônica “Autoviação Sudoeste Mineira”, revisitando a memória para registrar aquela parte da história.
Queria não me exceder nesta parte da redação da apologia por dois motivos que exponho sem qualquer parcimônia. Primeiro porque Dona Totoca já contou a história de forma bastante competente e com riqueza de detalhes, em 1994, quando do centenário de nascimento de Álvaro Monteiro de Azeredo Coutinho, patrono da cadeira número 07, desta Egrégia Academia Barbacenense de Letras. Segundo porque esta apologia é uma homenagem à Senhora Maria Leite de Castro Coutinho. Por isso, insisto em continuar contando a história de Álvaro, mesmo e até… Todos sabem que esta é uma história de amor com final feliz. Justificativas esposadas, persigo meu caminho em apologizar aquela que foi, e é, motivo de inspiração para muitos.
Voltando ao tempo de Álvaro, em sua adolescência devorou muitos jornais em companhia do Coronel Ernesto Monteiro. Os embates políticos entre os dois começaram desde cedo, quando Álvaro tinha seus 12 anos. Ressaltando que as manifestações eram formalizadas democrática e respeitosamente. Afinal, opinião cada um tem a sua.
Para estudar, Álvaro veio, inicialmente, para Barbacena, até seguir para um colégio em Sabará, do Mestre Caetano de Azeredo Coutinho, um parente um pouco distante. De lá, voltou a Barbacena para estudar no Ginásio Mineiro, transferindo-se para o Ginásio Mineiro de Belo Horizonte quando o prédio da escola de Barbacena foi cedido ao Colégio Militar. Queria ser engenheiro, enamorou-se pela farmácia, mas casou-se com a odontologia. Já que falei em casamento, então é preciso um aparte sobre os desvios que o coração nos impõe. Durante o período de faculdade nosso então estudante se apaixonou por uma bela moça, de quem ficou noivo.
Nosso jovem odontólogo colou grau em 1916, juntamente com sua noiva. Formado e com um gabinete dentário da melhor qualidade, Álvaro rumou para Abaeté, onde buscava fazer fortuna com sua nova profissão. Em Abaeté, as estradas do coração fizeram reviravoltas e, nas curvas das estradas, o jovem dentista encantou-se por Ida Fornero, desfazendo o noivado das terras de Marília de Dirceu. Com Ida Fornero contraiu núpcias em novembro de 1917.
Enquanto isso, na Cidade das Rosas, em 11 de abril de 1918 nascia a Fada Maria Leite de Castro. Ainda que muitos imaginem que uma fada venha ao mundo com asas ou mesmo se transforme em fada já no útero da mãe, a verdade é bem outra. Presente na mitologia dos celtas e dos germanos, as fadas se mostram a partir da adolescência quando começam a demonstrar seus poderes. Esclareça-se, de uma vez por todas, que as fadas são conhecidas por suas ações protetoras de pessoas, animais e plantas, e a história de nossa Totoca é exatamente nesse diapasão. É o que vamos mostrar ao discorrer este opúsculo.
Porém, voltemo-nos mais um pouco para a história de Álvaro. Ainda morando em Abaeté, Álvaro e Ida tiveram três filhas, Emília, Ida Azaléa e Nylda Cybele. Mas o batizado de Emília mudou os caminhos do casal Álvaro e Ida. Quando seus pais chegaram a Abaeté, perceberam que as condições de vida e moradia eram aquém das merecidas pela família e trataram de repatriar Álvaro para Barbacena, agora com a família constituída.
Já mais próximo dos pais, Álvaro recebeu proposta de trabalho no escritório de uma empresa de laticínios, em Santos Dumont. Trabalhou ainda em duas instituições bancárias até ser aprovado em concurso público do Banco do Brasil, iniciando sua carreira na Manchester Mineira, Juiz de Fora. Dali em diante, sua vida ganhou outros contornos.
E algum tempo depois, conseguiu transferência para Barbacena e assim pôde desenvolver sua veia cultural e artística. Destacou-se como bom orador e também como um brilhante escritor. Mesmo em tempos de Getúlio Vargas e no regime ditatorial, Coutinho instaurou, dentro de si, a democracia e valeu-se dela para transitar sem percalços entre políticos e seus partidos.
Mas, em abril de 1940, Ida Fornero se foi, após ser acometida por uma enfermidade contra a qual lutou por um grande período.
Após o luto, Álvaro se viu com três filhas para criar e a mais nova com apenas quatro anos de idade. E o tempo foi justo e certeiro, como a flecha do cúpido, que acertou o coração de Álvaro em agosto daquele 1940. Daí para o altar foram poucos meses, mas é forçoso registrar que exatamente no dia de São José, em 19 de março de 1941, Totoca e Álvaro oficializaram o noivado.
Vamos agora caminhar um pouco pela história da infância e adolescência de Maria Leite de Castro, carinhosamente chamada de Totoca, filha de Alfredo Castro e Aurelina Leite de Carvalho Castro. O apelido “Totoca” ou Totoquinha, no início, foi aplicado primeiro pela Tia Boneca, a Maria Rita de Castro, irmã de seu pai. A explicação era a de que Maria da Glória parecia-se muito com uma prima, que também era conhecida como Totoca. Alfredo e Aurelina tiveram quatro filhos: José de Castro, Julieta e Maria do Sacramento. As duas irmãs faleceram ainda crianças.
De acordo com o pesquisador e também Acadêmico, Edson Brandão, quando Totoca nasceu, em 1918. Barbacena tinha cerca de 20 mil habitantes. Ainda pelas pesquisas de Brandão, Alfredo e Aurelina moravam, inicialmente, perto da Igreja da Boa Morte, mudando-se, pouco tempo depois, para uma casa na Rua do Campo, mais precisamente, onde hoje é a Praça Santos Dumont. E Brandão continua, em sua pesquisa, afirmando que no antigo Largo do Constituinte (hoje Praça Santos Dumont), havia uma pequena igreja dedicada a São Francisco de Paula.
Como uma fada, Totoca passou sua infância, conversando com as flores, cantando com os passarinhos e… Parava para ouvir o vento soprar. Sem falar de uma coleção de pedras, com várias formas e tamanhos. Contam, dentre várias memórias, que um papagaio ‘mudo’ gritava aos mundos toda vez que via “Totoca, Totoca, Totoca” e era a única palavra que ele soltava.
E ela foi estudar no Colégio Baronesa Maria Rosa.
Reza a história de Totoca que ela conseguiu a façanha de “matar aula” dentro da própria sala, ao se esconder atrás de um armário. Descoberta a traquinagem, Totoca ganhou um puxão de orelhas da Irmã Margarida, por essa e outras peraltices de sua infância.
Formou-se professora, em 1937, pela Escola Normal Municipal e aprendeu também bordado, costura e datilografia. Aliás, seu primeiro emprego foi na Escola Remington de Datilografia.
Cada Fada tem uma vocação. A de Totoca era a maternidade. Com Álvaro Coutinho, tiveram cinco filhos: Arthur Bernardes, Alfredina, Ana Aurelina, Delliane e Álvaro. A eles, mais tarde, juntou-se Maria da Conceição. Sem esquecer de registrar o carinho que Totoca dedicou às filhas do primeiro matrimônio de seu marido, Emília, Ida Azaléa e Cybele.
No caminhar da vida, Coutinho precisou se aposentar do trabalho no Banco do Brasil, após ser acometido por uma enfermidade. O fato ocorreu logo após o nascimento do quinto filho. Nesse patamar, Totoca viu-se com a necessidade de buscar trabalho, para ajudar na manutenção da família e conseguiu colocação como professora da disciplina “Artes Domésticas e Industriais”, no Ginásio Mineiro, depois denominado Colégio Estadual Professor Soares Ferreira, a convite da Dra Isar Bias Fortes.
Totoca buscou conhecimento para lecionar e tomou aulas particulares com Donana Mangualde e Idelzuita Guimarães, aprimorando-se nas artes plásticas. E quando abriu concurso público para a cadeira de artes, no Colégio Estadual, Totoca passou em primeiro lugar e tornou-se professora efetiva.
Em sua trilha pelo Colégio Estadual, foi a primeira mulher a dirigir a escola interinamente, em substituição ao professor e advogado Fernando Victor de Lima e Costa. Ainda no Estadual, ocupou as funções de Secretária e Bibliotecária.
Lecionou também Língua Francesa e Artes Domésticas e Industriais, no Ginásio Crispim Jaques Bias Fortes, convidada pelos Professores Clodoaldo Dantas Motta e Noé Lima.
Paralelo ao mundo acadêmico, Totoca desenvolveu a arte da escrita, obviamente expressando sua opinião nas mais variadas questões. Por isso teve uma atividade bastante intensa na imprensa da cidade. Além de artigos e participações nos periódicos de Barbacena, Totoca, ao lado do Cônego Mário Quintão, fundou o jornal “Abelha”, órgão da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte.
Já no Serra Clube foi redatora e colaboradora do ‘Boletim do Movimento Serra Clube’, de Barbacena, pelo qual foram realizadas inúmeras campanhas para ajudar na formação de seminaristas da Igreja Católica. Funções que exerceu também em ‘O Nicsiano’, um informativo do Núcleo de Intercâmbio Cultural e Social, NICS, tendo sido cofundadora, ao lado de Marinho Luiz da Rocha.
Oportunamente contribuiu como articulista dos jornais ‘Cidade de Barbacena’, de Paulo Emílio Gonçalves e ‘Correio Mineiro’, de Alberto Silva.
No quesito social, a Fada Totoca também fez suas magias. Em sua intensa movimentação durante o período em que lecionou, Totoca transcendeu as salas de aula e mobilizou a juventude de Barbacena com diversos eventos. Destaque para os concursos de beleza, para escolha da Rainha dos Estudantes e Rainha dos Esportes de Barbacena.
Participou de ações sociais, uma delas de grande proporção: o SOS (Serviço de Obras Sociais), ao lado dos médicos Rubens Crespo e Adahilton de Campos Belo e suas esposas, Leonor e Lúcia Patrus Belo, respectivamente, sendo a primeira Secretária da entidade beneficente. Outro destaque foi sua atuação junto ao Núcleo de Intercâmbio Social e Cultural, do Serra Clube, uma organização internacional em que Totoca foi Secretária e Presidente. No Serra Clube de Barbacena foram realizadas inúmeras campanhas para ajudar na formação de seminaristas.
Mas sua atuação foi muito mais além. Em companhia do marido, Álvaro Coutinho, incentivou-o na realização da construção do Monumento aos Pracinhas da Segunda Guerra Mundial, na Praça Dom Silvério, nos idos da década de 1940. Lá, estão registrados os nomes de todos os barbacenenses, Expedicionários na Guerra que se estendeu de 1939 a 1945. Aliás, na Praça do Rosário, como também é chamada a Praça Dom Silvério, está a herma a Tiradentes, bem ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, e com intenso trabalho de Totoca no sentido de preservar e valorizar a história desse povo.
Outro trabalho social, iniciado por Álvaro, foi o Instituto Beneficente Padre Mestre Correa (fundado em 19 de setembro de 1937 e em atividade até os dias de hoje), abraçado, anos mais tarde, por Dona Totoca, e assistindo gerações de barbacenenses nas mais variadas formas. Pelo Instituto, ela atuou no secretariado e em outras diversas atividades para manter viva a chama da solidariedade.
Participou ativamente da fundação da Academia Barbacenense de Letras, nos idos de 1977, mais precisamente no dia 9 de outubro. Ao seu lado enfileiraram-se Plínio Tostes de Alvarenga e Marinho Luiz da Rocha para a empreitada. Naquela ocasião, Totoca foi eleita Secretária da ABL, cargo que ocupou por cerca de 20 anos. Aptidão intensa pela oratória, mesmo porque seus anos em sala de aula, como professora, aperfeiçoaram esse dom. Maria Leite de Castro Coutinho declamava poesias, sempre atraindo grande público.
E a irmandade da Boa Morte? O que dizer? Totoca resgatou, ao lado do Monsenhor Mário Quintão, uma história que supera os 200 anos, deu-lhe vida novamente e preservou seu acervo. O quanto foi importante essa atitude? Os acervos arquitetônico e sacro da Igreja da Boa Morte ganharam respeito pela devoção de Totoca, mas o que mais toca e sensibiliza é a história em que ela ajudava meninas carentes a se vestirem de anjos para coroação, no Mês de Maria. Quantos rostos felizes passaram por aquele altar? Era o guarda-roupa dos anjos da Boa Morte.
Na Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, Totoca ficou imortalizada ao ser eleita, por unanimidade, Presidente de Honra da Instituição. Aliás, por diversas oportunidades, ocupou o cargo de Provedora. Dentre seus trabalhos na Irmandade podemos enfatizar as criações das Capelas Velório e Espaço Comunitário, anexos à Igreja da Boa Morte. Inclusive foi zeladora da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, na Praça Soares Ferreira e pertencente à Igreja da Boa Morte, por mais de 20 anos.
E o talento de Totoca suplantou seus horizontes e foi também atriz, participando de inúmeras peças teatrais pelo Grupo Teatral ATEAB “Osmar Faria”, ator e artista plástico barbacenense, autor dentre outras obras, da pintura do teto da Matriz da Boa Morte. Aliás, líder e carismática, nossa atriz ocupou também a presidência do grupo teatral, por vários anos.
O célebre poeta satírico, Padre Mestre Correia de Almeida ainda tinha espaço na vida de Totoca. Desta vez, pela música e pela grande paixão de nossa Fada pela Corporação Musical, para a qual o nobre padre emprestou seu nome. Em 1995, empenhou-se na revitalização da Banda, sendo eleita Presidente por vários anos. E seu trabalho teve prosseguimento nas mãos de sua filha, Delliane Coutinho, ambas se esforçando para manter viva e não permitindo o silêncio da Corporação Musical Correia de Almeida. A ponto de escrever, em 2006, o Hino Oficial da Banda.
Aliás, a música também fez parte da vida da Fada Totoca, sendo declarada Musa do Bloco carnavalesco Recordar é Viver, com uma ala totalmente dedicada a ela, os “Amigos da Totoca”. Já na Sala de Música Heitor Villa-Lobos atuou como Secretária, contribuindo para o sucesso da Sala em parceria com sua fundadora e presidente, Alvarina Dias Veludo.
Entre suas obras, vários poemas merecem destaque, como o “Hino à Nossa Senhora da Assunção” e “Minha Máquina de Escrever”.
“A minha máquina é um piano em notas quentes
Dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, o alfabeto
Faço meu pensamento ser completo
Faço minhas ideias coerentes”
Mas é imperioso registrar seu discurso, em forma de poema, no ano de 2002, quando a cidade de Barbacena comemorava o aniversário de 211 anos, e Maria Leite de Castro Coutinho discursou na tribuna da Câmara Municipal.
“Tanto te adoro, minha Barbacena,
Bela, serena e com ar divino,
Qual soberana, altiva e deslumbrante,
Em verdejante trono esmeraldino.
De Minas és a mais preciosa joia,
Cheia de glória é o teu passado,
Do Brasil és um símbolo de ouro,
Rico tesouro de um reino encantado”
Para encerrar esta apologia, volto aos poemas da Fada Totoca e pinço um pequeno verso, escrito em seu aniversário de 80 anos:
“Como é bom viver,
Amar… sorrir… sonhar.”
E a encerro, dizendo: _”minha prezada Senhora, Maria Leite de Castro Coutinho: você ainda vive! É amada, e nós todos sorrimos e sonhamos por você e com você”.
Dona Totoca nos deixou em 21 de junho de 2021, aos 103 anos.
Barbacena, 18 de novembro de 2022
Honrarias recebidas por Maria Leite de Castro Coutinho:
–Medalha de Honra ao Mérito, concedida pela Câmara dos Vereadores em 1999 pelas atividades como professora, poetisa e escritora, obras sociais, religiosas, culturais e sua atuação marcante como mãe e protetora dos mais necessitados. (Proposta do Vereador Amarílio Andrade).
-Medalha de honra ao Mérito, concedida pela Ordem dos Músicos de Barbacena, pela sua atuação junto à Corporação Musical Correia de Almeida e outras entidades musicais de Barbacena.
-Medalha José Bonifácio, concedida pela Prefeitura Municipal de Barbacena (PMB) pelos relevantes serviços prestados à municipalidade.
-Prêmio “Amigos do Patrimônio Cultural da Cidade (Prêmio Especial), em 2013.
-Medalha do Mérito Expedicionário Álvaro Jabur – 2014, concedida pela PMB pela sua atuação no trabalho de construção do monumento à FEB, ao lado de seu marido Álvaro Monteiro de Azeredo Coutinho.
– Homenageada pelo renomado músico Ermandes Ramos, com a valsa de sua autoria, intitulada “Totoca”.
–Homenageada pelo também renomado músico Helder Campos Puiatti, com a valsa de sua autoria, intitulada “Totoca”.
Homenageada por ex-alunos do Colégio Estadual de Barbacena, em 21.04.2017
– Homenageada no Dia Internacional da Mulher pela Câmara Municipal de Barbacena, com indicação da Vereadora Vânia Castro, em 2018, quando completou 100 anos de idade.
– Homenageada pelo Projeto “Música na Praça”, na pessoa do seu coordenador Lauderley Mariolei, por ocasião do seu centenário de nascimento, em abril de 2018.
– Homenageada pelo Projeto “Café Literário”, promovido pela Biblioteca da Escola Estadual Professor Soares Ferreira por ocasião do seu centenário de nascimento, em 2018. Segundo pesquisa da Professora Evanir, Dona Totoca foi a primeira bibliotecária do Colégio Estadual.
Referências Bibliográficas:
COUTINHO, Maria Leite de Castro; Totoca – A Centenária Menina / Maria Leite de Castro Coutinho; Sérgio Cardoso Ayres (org.). Barbacena, MG: Gráfica e Editora Cidade de Barbacena, 2018.
COUTINHO, Maria Leite de Castro; Um Insigne Cidadão. Centenário de nascimento de Álvaro Monteiro de Azeredo Coutinho. Barbacena, MG: Gráfica Editora Mantiqueira, 1994.
BRANDÃO, Edson Carlo. “A vida é muito curta para ser pequena”. Uma homenagem a Dona Totoca. Portal de Notícias Barbacena Online, 2021. Disponível em [https://barbacenaonline.com.br/a-vida-e-muito-curta-para-ser-pequena-uma-homenagem-a-dona-totoca/]. Acesso em: 08/10/2022.
SALIM, Ricardo. “Obituário: Barbacena se despede de Dona Totoca”. Portal de Notícias Barbacena Online, 2021. Disponível em [https://barbacenaonline.com.br/obituario-barbacena-se-despede-de-dona-totoca/]. Acesso em 08/10/2022.
“Casa da Cultura” Ilustração de Waldir Damasceno no livro “Cores de Barbacena, uma viagem pela história da cidade”, página 113 (Cadeia Velha – década de 1930 / atual Casa da Cultura Municipal). Técnica: Aquarela/nanquim s/ papel debret – 56×37 cm – desenho e pintura a partir de foto
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